Ficar

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 Nota: Para o processo de curtir peles de animais, veja Curtume.
Dois jovens beijando-se.

Ficar (português brasileiro) ou curtir (português europeu), na cultura luso-brasileira, é uma gíria designada a uma relação afetiva sem compromisso que, normalmente, não tem, associada, uma componente de fidelidade, uma vez que a sua natureza é, normalmente, efêmera[1]. O ficar (ou uma curte, como é designado em Portugal) pode resumir-se a um encontro de apenas um dia ou uma noite. Este pode implicar somente uma troca de beijos e carícias ou resultar também num envolvimento mais íntimo de carácter sexual, mas que não se prolongará por muito tempo[2].

No entanto, segundo algumas fontes, esta relação passageira não ultrapassará a troca de beijos e carícias[3] porque, de um modo geral, os envolvidos não se encontram ainda maduros para a vida sexual[4].

Diferencia-se de namorar pelo fato de este envolver um compromisso afetivo e uma maior tendência à durabilidade.[5] Também diferencia-se do relacionamento aberto pois, nesse outro, há uma relação de compromisso, como no namoro fechado, enquanto a ficada, a princípio, não é continuativa. Também diferencia-se da amizade colorida pelo fato de os ficantes não serem necessariamente amigos.

Referências

  1. Justo, José Sterza (2005). «O "ficar" na adolescência e paradigmas de relacionamento amoroso da contemporaneidade» (PDF). Revista do Departamento de Psicologia -UFF. 177 (1). Rio de Janeiro. pp. 61–77. Consultado em 19 de junho de 2009 
  2. Jacqueline Chaves (1994). Ficar com: um novo código entre os jovens. Rio de Janeiro (cidade): Revan. 
  3. Jesus, Jardel Silva Oliveira de (junho 2005). «Ficar ou namorar: um dilema juvenil» (PDF). Psic. 6 (1). Rio de Janeiro. pp. 67–73. ISSN 1676-7314. Consultado em 10 de janeiro de 2014 
  4. Icami Tiba (1994). Adolescência o Despertar do Sexo. [S.l.]: Gente. ISBN 858524799 Verifique |isbn= (ajuda) 
  5. "O Ficar" no Terra

Ligações externas[editar | editar código-fonte]